Introdução: O incremento na densidade populacional favorece a interceptação da radiação solar da cultura do milho, desta forma, características apresentadas pelos híbridos modernos de milho verde, podem implicar em aumento no potencial de resposta desses híbridos. Objetivo: Avaliar os efeitos da densidade populacional sobre componentes de produção de milho doce. Material e Métodos: O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Gurupi. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, constituindo-se de quatro densidades de plantio: 55.000 plantas ha^-1; 66.000 plantas ha^-1; 77.000 plantas ha^-1 e 88.000 plantas ha^-1, utilizando-se um único espaçamento entre linhas, 0,45 m, com três repetições, sendo que cada repetição possuía doze parcelas de quatro metros de comprimentos contendo quatro linhas de plantio. O híbrido utilizado foi AG 1051 de milho verde comum porém com dupla aptidão. Foram analisadas as seguintes características: número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, comprimento e diâmetro de espiga. As médias obtidas foram comparadas no programa estatístico SISVAR 5,5 pelo método Tukey (p≤ 0,05). Resultados: Houve diferença para número de fileiras por espiga e grãos por fileira apenas nas densidades de 66.000 plantas ha^-1; 77.000 plantas ha^-1. Os maiores comprimentos de espiga e diâmetros foram para as densidades 55.000 plantas ha^-1; 66.000 plantas ha^-1 respectivamente, a densidade de 55.000 plantas ha^-1 apresentou maiores médias para número de fileiras por espiga, grãos por fileiras, comprimento e diâmetro de espiga. Conclusão: A densidade influenciou no comprimento e no diâmetro.

Palavras chave: Zea mays L., POPULAÇÃO DE PLANTAS, ESPIGA, HÍBRIDO.